quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mulher na Primeira Pessoa: Basta!!!

Mulher na Primeira Pessoa: Basta!!!: Eu até sou daquelas que acha que devemos manifestar as nossas opiniões, sejam de agrado ou desagrado; Sou daquelas que acha que devemos de ...  Gostei,  isso e ter coragem, coragem para dizer o que pensa, coragem para se colocar na vida, coragem para se libertar dos conceitos do outro, e colocar o seu próprio conceito...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

EM BUSCA DA INFÂNCIA

A infância gravada no disco rígido da vida  não foi deletada.  Está aí meio protegida por algum antivírus, apresentando algumas falhas, de quando em quando dá um branco. Aí   você vai mexendo, virando e revirando, bulindo pelos cantos, arrastando ou empurrando  entulhos, tirando poeira e as coisas vão aparecendo e, de repente, surgem imagens, lembranças. O tempo torna-se vivo e eu vejo a rua da minha infância numa pequena cidade do interior.  A rua era o meu sonho de liberdade, meu desejo de  buscar o novo,  observar pessoas, correr atrás de uma carroça, encontrar outros meninos para jogar futebol com uma bola de pano feita de com meia velha. Os brinquedos eram sempre artesanais.  A indústria e o comércio ainda não tinham descoberto o mercado do mundo infantil. Os nossos sonhos, nossos desejos, nasciam da nossa imaginação. Tínhamos que construir junto com outros meninos nossas distrações,   fazíamos nossos carrinhos de madeira para descer morro; logo depois, descobrimos o rolimã para dar mais velocidade. Jogávamos o dia inteiro com bolinhas de gude na rua em frente de casa. A rua da minha infância ainda esta lá, mas ela não é mais a mesma. A casa de madeira já não existe, a rua   foi invadida, agredida,  transformada,  já não oferece mais aquela  liberdade de outrora. Mas, contudo, a rua da minha infância ainda existe em mim. Todos temos um pouco desse tempo guardado em nossas lembranças.  O cenário da minha infância era de muitas cores.  Guardar na memória toda riqueza de um tempo já distante, patrimônio afetivo, é parte da construção de sua vida. Que saudades da minha infância e como gostaria que as crianças de hoje tivessem uma rua como a que tive, que lhe oferecesse  liberdade  para brincar, para construir seu próprio mundo, seus sonhos, sem a influência da mídia perversa   que tem por objetivo   criar sonhos de riqueza para os futuros homens de negócios. Sou um privilegiado. Posso dizer que o homem que fui ontem e o homem que sou hoje são resultado de uma infância que ficou gravada na memória do tempo, no labirinto das lembranças, para não se apagar jamais. A rua da minha infância nunca saiu de mim!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

JOHN LENNON

Quando se entra no terreno das artes,  logo nos vem um sentimento de sensibilidade, que qualifica qualquer artista. A sensibilidade é o instrumento maior de quem trabalha e de quem faz arte.    O artista é  aquele que  procura   transmitir sentimento no ato de representar, pelas cores de uma aquarela ou de um afresco, e até mesmo de um grafite. E ainda tem as artes clássicas, a  musica, a opera e a dança.   Quem  trabalha no mundo das  artes  sabe que nesse campo não cabe o preconceito, não caberia julgar pelas aparências,  ter sensibilidade para identificar aquilo que não é visível.  Assisti um video no Youtube onde um candidato se apresenta diante de uma banca  (acredito que formada por profissionais da area da dança) e um dos avaliadores pergunta, antes da apresentaçao,  se ele iria, de fato, dançar; o candidato responde afirmativamente.  O interlocutor diz que, para aquela dança, por se tratar de um clássico do balé, seria necessaria uma indumentária apropriada. O candidato responde que veio com se veste no dia-a-dia. Terminados os questionamentos, o candidato começa a dançar... agora é a sua vez de julgar.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

UM POVO, UMA NAÇÃO E O FUTEBOL

O JB publicou em 5 de junho um Editorial oportuno e racional. O  jogador milionário, o Brasil e torcedor, pobres.   Um artigo revelador,  para nós, diante de todos os  porquês, das manifestações, no meu entender, válidas e cabíveis, nos faz refletir, sobre a  revolta  contra um  governo, que se submete aos  Poderes da FIFA, abre mão da Soberania Nacional. As chamadas ARENAS e todo território ao  redor passa para o domínio de uma entidade cuja finalidade é arrecadar fortuna, levando  do Brasil, segundo previsão dos especialistas financeiros a maior arrecadação da estória da entidade, quinze bilhões de dolares, deixando o ônus do evento para ser pago pelo povo brasileiro.  Brasileiros são desalojados de suas casas ou barracos,  comerciantes perdem direitos de exercerem suas  atividades; o direito  de um cidadão de ir e vir fica limitado e subjulgado aos poderes da FIFA.
O editorial do jornal fala dos privilégios que o futebol brasileiro  oferece para os jogadores. Comenta ainda que não há segmentos da sociedade brasileira que se beneficia com o futebol.  Fala  das situações, pré falimentar dos clubes devendo milhões aos cofres públicos. Impostos que nunca foram pagos e jamais serão. Impostos este criados para reverte, em educação, saúde e segurança. Nunca haverá qualquer contribuição para alguma entidade,  para que o miserável povo brasileir pudesse dizer que o esporte que ama lhe transfere migalhas. Mas não deixa de mencionar  aqueles que beneficiam com esse esporte, alguns tramsferindo fortunas para os cofres dos perpétuos ladrões da República, os que constroem e os que mandam construir.  Os apaixonados, pelo futebol ficam  vendo os dirigentes oferecendo os privilégios de uma natureza rica e bela, vendendo a simpatia de um povo carinhoso que sabe ser receptivo e generoso, aberto a todas as culturas independente de cor, raça e religião. A indignação daqueles que saem às ruas protestando é menor do que aqueles que, no aconchego do lar, não estão menos revoltados. Tudo isso não é contra o futebol,  a indignação  do povo é com o governo que estã investindo  e organizando esta copa. Fica claro para o povo brasileiro, quando o ex jogador de futebol, hoje Deputado Federal, Romario dá uma entrevista e diz que LULA o enganou, mentiu quando disse que o Governo brasileiro ia investir apenas dez por cento na Copa e que os investimentos viriam do exterior. A copa do mundo de futebol vai sim ser uma grande festa, o futebol traz alegria para este povo, alimenta ainda mais a alegria que lhe vai à alma,  mas deixará muitas marcas e uma derrota, uma conta absurda que o povo vai ter que pagar, enquanto a FIFA, sai dando risada levando a maior arrecadação de sua história e deixando a copa mais cara da FIFA para ser pago por um povo sofrido, que nada vai receber em troca, vai continuar sem escola, sem saude, e sem segurança.  A  copa que o BRASIL já perdeu.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

SEGURO VIAGEM










Viagem é o presente que todos nós merecemos e que, de vez em quando, nos damos.  É uma troca de lugar, você ficar numa janela para o mundo. É ver coisas novas, conhecer gente com outros hábitos, outras culturas. É aumentar sua visão de mundo, sem dúvida.  Cuidados devem ser adotado nas escolhas, como pesquisar sobre o clima dos locais escolhidos a serem visitados, os hábitos dos moradores, seus costumes religiosos,  procurar saber da alimentação local, da língua nativa local a fim de tentar estabelecer uma comunicação, mínima que seja. Além dos cuidados rotineiros  como a escolha de hotéis, translado, surge um item muito importante e que não deve ser desprezado: trata-se de um seguro de viagem, que muitos países já  tem como exigência para entrada no país. Isto quer dizer que, mesmo você tendo o visto, se você nao tiver o seguro viagem, poderá ser barrado logo na chegada.  Na escolha desse seguro, é muito importante uma pesquisa apurada e minuciosa, quanto a preços, o principal item sendo a idoneidade do contratado. São  muitas as seguradoras hoje atuando no Brasil; por isso, antes de contratar uma dessas empresas, pesquise, fale com amigos que já viajaram, se intere dos endereços de contato, dos telefones, dos nomes dos corretores, anote tudo, pois tudo servirá como munição no futuro.  Eu sempre viajei com seguro viagem e nunca precisei utilizá-lo. Nessa viagem que estou fazendo no Canadá contratei o serviço de cobertura da FLYCard por intermédio da agencia de turismo CONSULTUR em Porto Alegre, RS. No voucher constam os telefones de emergência no Brasil 0800725 2019, que não funciona fora do Brasil. Aí consta  o telefone de emergência no exterior,  551141968376 (ligacao a cobrar ofertada).   Como precisei de um atendimento médico, telefonei para a seguradora. Depois de mais ou menos umas duas horas e meia, consegui fazer contato, dei meus dados dei o código do voucher a atendente disse que ia localizar um local aqui em Edmonton para me encaminhar, que eu aguardasse que ela retornaria em vinte minutos. Decorrido esse tempo, ela me disse que não tinha como me encaminhar pois não tinha nenhum endereço para me fornecer na cidade onde me encontrava. Eu disse então que eu mesmo procuraria uma clínica para ser atendido, no que ela concordou, mas pediu que eu não deixasse o local sem antes de telefonar para ela, sendo que me forneceu um outro telefone que seria mais fácil para fazer o contato, mesmo a cobrar. Fui ao médico tive de pagar a consulta já na entrada. Feita a consulta, tentei fazer o  que me tinham me pedido que fizesse - telefonar antes de deixar o consultório médico. Muitas foram as tentativas, sempre caindo numa secretaria eletronica. Desisti, voltei para casa, com uma recomendação do médico para que eu procurasse com urgência um serviço que pudesse fazer um eletro. O médico ainda me disse que ele não poderia fazer um encaminhamento pelo sistema porque demandaria tempo para qualquer resposta, que seria melhor e mais  rápido fazer pessoalmente. Já em casa, voltei a telefonar para a seguradora, depois de quatro horas ouvindo uma mensagem gravada que dizia todos os atendente estavam ocupados que aguardasse, que logo seria atendido, minha esposa, já nervosa, pois o médico dissera que o quadro se apresentava como uma angina, continuou tentando a ligacao.  Como não tivemos nenhuma resposta da seguradora, fomos  procurar um serviço que pudesse me atender e fazer o  exame que o médico solicitara. Fui ao Hospital de Emergência da Universidade de  Alberta, apresentei o Voucher, assinei um termo de responsabilidade, depois de dar todas as informações. Fui em seguida atendido no hospital, onde permaneci por umas quatro horas. Foi me dado alta, pedi ao médico um prontuário com os resultados dos exames, quando cheguei em casa fotografei o prontuário e mandei para três endereços, pois aquelas alturas eu não sabia  mais com quem falar, e tampouco para onde eu estava encaminhando meus emails ou com quem falava de fato. Depois dos papéis encaminhados, o atendimento resolvido, eles me acharam, me telefonaram, me forneceram números de telefones que seriam mais fáceis de contatar, inclusive aqui no Canadá, que iriam entrar em contato com o hospital onde fui atendido, e que eu  ficasse tranquilo. Já que sobrevivi à espera vou ficar aguardando.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

VIAGENS E ENCANTAMENTO

Viajar é uma atividade que enriquece o viajante, desenvolve seu olhar de mundo, aumenta sua capacidade de conhecimento sobre outro lugar, sobre outra cultura, outro modo de vida e de viver, conhecer raízes das etnias, seus contrastes e semelhanças.  As dificuldades  burocráticas de ontem foram amenizadas, os protocolos existentes tempos atrás avançaram no contexto de estreitar relações, facilitar caminhos, o que parece tornar mais viável se pensar um mundo sem fronteiras. As agências de viagens espalhadas mundo afora estão facilitando  descobertas, ajudando a ou o futuro viajante oportunidades de construir sonhos e, ao mesmo tempo, realizá-los.
Meus sonhos sempre tiveram endereços: o velho mundo, a Europa, com seu fascínio que começava nos encantar já no início de nossa vida escolar.  Até mesmo pela religião dominante em nosso país, que falava do Judaísmo, do Catolicismo, do protestantismo de Lutero (os luteranos) e das demais religiões cristãs que nos marcaram.  Mas hoje estou no Canadá, onde não vim como turista.  Estou morando temporariamente em Edmonton, Capital do Distrito de Aberta, cidade com uma conotação muito forte em Educação, com boas Universidades, que atraem estudantes de todo mundo, para Cursos de Graduação e Pós-Graduação, inclusive de pós-doutorado.  Quando você  pensa em fazer  uma viagem para exterior, a viagem dos sonhos, no primeiro momento uma euforia surge, uma inquietação. Pinta uma ansiedade, o mundo parece dar voltas em torno de você, o  mundo se agiganta, são tantos os lugares sonhados, muitas são as incertezas. Buscas na internet. Dúvidas, para onde ir?  Qual o lugar mais interessante? Por onde começar? Ai você percebe que faltam seis meses para a vigem, e você já começou a viajar. Você fica ali sonhando, divagando conversando com amigos que já viajaram. Visitas a agências de turismo tornam-se rotina, até se convencer do destino e do roteiro a ser trilhado.   É uma adrenalina que vai te ligando; a cada por que, como, será, vai dar certo, como resolver um desencontro? São muitas as dúvidas.  E isso não acontece só na primeira viagem, vai se repetir sempre, é a grande magia.  E fantástica será a experiência vivida, mesmo se pintarem contratempos.
Na verdade não  era minha intenção, escrever sobre turismo.  Queria apenas relatar uma dessas viagens que surgiram, marcadas por algum evento, e você se deslocando para um lugar sem muita informação e sem nenhuma expectativa. Vai apenas cumprir agenda.  A cidade É Banff, uma pequena cidade dentro de um parque Nacional, em meios às Montanhas Rochosas do Canadá, ou aos pés delas. Você sente uma magia no ar, de uma beleza que não cabe em palavras. O sentir certo encantamento, que aflora via seus olhos, seus sentidos. Tudo a sua volta são montanhas, que  parecem acompanhar seus passos, dominar o seu olhar, mostrar  a quem chega seu fascínio, sua  magnitude, a força bruta dominante. Não bastasse a apoteose do seu poder rochoso,  com seus mantos brancos de neve  que ali insiste em permanecer, esse local ainda te oferece uma rica fauna que completa o quadro, que inesperadamente  surpreende. Você sai de Banff com a certeza de ter estado em um dos mais belos recantos do Planeta Terra,  na Província de Alberta, a uns l500 metros de altitude. Um lugar para ser gravado na memória.


sábado, 31 de maio de 2014

TURISTANDO....

Estou em Banff, uma pquena cidade canadense, localizada no estado de Alberta, ao pe das Montanhas  Rochosas do Canadá. Cidade pequena, aconchegante, diferente. Essa cidade está situada dentro de um Parque Nacional, que a protege do capital imobiliário devastador como acontece em outros tantos lugares. Nessa parque-reserva natural de tamanha beleza, muito tenho a olhar e pouco a dizer, assim, de imediato,  mas em seguida, digo, na próxima semana, o farei.. Por hora, fico, e espero que fiquem, com as imagens daqui. A natureza é bela!!